Igrejas x Religião
A Igreja na Idade Média
A Igreja católica era uma das principais instituições da Idade Média.Sua influência se exercia sobre todos os setores da sociedade, estava presente em cada costume e em cada ato da vida dos cristãos. Regulamentava as relações entre as pessoas (casamentos, doações de feudos...), definia o que devia ser feito em cada hora: tempo de orações, de jejum, de guerra e de paz. A mentalidade do homem era totalmente dominada pela religião. Aqueles que se afastassem de suas normas sofreriam punições: penitências, exigência de peregrinações e excomunhão. Com o surgimento de novas religiões e o enfraquecimento da Igreja, foi criada a Inquisição, um tribunal religioso que julgava e condenava os acusados de heresias, aqueles que não seguiam os preceitos cristãos. Sendo tão rica e temida a Igreja detinha também grande poder político: os papas interferiam na política dos reis e imperadores, muitas vezes criando conflitos entre uns e outros.
Igreja Católica
Em meio à desorganização administrativa, econômica e social produzida pelas invasões germânicas e ao esfacelamento do Império Romano, praticamente apenas a Igreja Católica, com sede em Roma, conseguiu manter-se como instituição. Consolidando sua estrutura religiosa, a Igreja foi difundindo o cristianismo entre os povos bárbaros, enquanto preservava muitos elementos da cultura greco-romana.
Valendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.
Origem do CristianismoValendo-se de sua crescente influência religiosa, a Igreja passou a exercer importante papel em diversos setores da vida medieval, servindo como instrumento de unificação, diante da fragmentação política da sociedade feudal.
No início do Império Romano, o Cristianismo surgiu na Palestina que era uma província romana habitada pelos judeus. Antes mesmo dessa época os judeus já tinham sido oprimidos por outros povos durante cerca de 600 anos. Os judeus aguardavam um salvador que seria enviado pelo seu Deus para libertá-los da dominação de povos estrangeiros. Isso estava escrito na Bíblia, em numerosas profecias. Para muitos, Jesus era o Messias, o qual, segundo a crença judaica, seria o filho de Deus. Embora não existam documentos escritos, sabe-se que os apóstolos Pedro e Paulo chegaram até Roma, onde organizaram comunidades. Em 67, durante a primeira perseguição aos cristãos, movida por Nero, eles foram torturados e mortos. Jesus escolhera Pedro como chefe de sua igreja. Como Pedro, considerado o primeiro papa, morreu em Roma, essa cidade tornou-se a capital do cristianismo. Durante o primeiro século, o cristianismo começou a se tornar popular. Os romanos, que eram politeístas, admitiam a prática de outras religiões, mas não o cristianismo. Isso se explica pelo fato de os cristãos serem monoteístas, negando os deuses romanos e admitindo um único Deus. Os primeiros cristãos eram acusados de traírem Roma e de serem "inimigos do gênero humano". Seus inimigos contavam que os cristãos matavam crianças durante o culto e depois bebiam seu sangue. A origem desse boato era o fato de os cristãos tomarem a comunhão (pão e vinho), a qual, para eles, representava o corpo e o sangue de Cristo. Devido às perseguições, os cristãos construíram catacumbas, que eram galerias subterrâneas onde eles se reuniam para fazer suas pregações e enterravam seus mortos. Apesar das perseguições, o número de cristãos foi crescendo. O cristianismo espalhou-se rapidamente entre os pobres da cidade. Mas logo também muitos ricos e nobres começaram a aderir à nova religião. Em 313, com o Edito de Milão, o imperador Constantino concedeu aos cristãos liberdade para praticarem sua religião. Em 391, o imperador Teodósio proibiu os cultos pagãos e mandou fechar seus templos. O Cristianismo tornou-se assim a religião oficial do Império Romano.
Organização da Igreja
A direção da Igreja católica pertencia ao papa e aos bispos. Cada bispo administrava um território denominado diocese. Os bispos eram auxiliados nessa tarefa pelos cônegos. As dioceses eram formadas por várias paróquias, e cada uma delas tinha um padre (chamado pároco) para administrá-la. A Igreja, portanto, estava organizada como um verdadeiro Estado, mais poderoso até que os reinos medievais. Até hoje a Igreja é organizada praticamente da mesma forma.
O poder da Igreja na Idade Média
A Igreja foi a instituição mais poderosa da sociedade medieval do Ocidente. As magníficas catedrais construídas na Europa nos séculos XII e XIII são sinais impressionantes desse poder. Naquela época não existiam usinas, fábricas, bancos nem máquinas. O importante era a terra. A riqueza era medida pela quantidade de terra que alguém possuía. A Igreja chegou a ser proprietária de dois terços das terras de toda a Europa. Era uma instituição poderosíssima, a "grande senhora feudal". Alguns mosteiros medievais eram verdadeiros feudos, enormes e com numerosos servos. Todos os bispos eram proprietários de terras. Aliás, ser bispo era um grande negócio na Idade Média. Veja o que diz um bispo do século IX: "Para ordenar um padre, cobrarei em ouro; para ordenar um diácono, cobrarei um monte de prata. Para chegar a bispo, paguei bom ouro, mas agora hei de rechear a bolsa". Essa mentalidade demonstra como os membros da Igreja na Idade Média se deixaram seduzir pelos bens materiais. Arcebispos, bispos e abades eram os equivalentes aos duques, barões e condes e em geral viviam no luxo.
Em busca de renovação espiritual
Nem todos os cristãos aceitavam que bispos e padres vivessem no luxo. Inspirados nos exemplos e nos ensinamentos de Jesus Cristo, alguns fiéis, ao longo da Idade Média, retiraram-se para lugares isolados, a fim de levar uma vida autenticamente cristã, longe dos prazeres em que viviam muitos cristãos. Surgiram assim, as ordens monásticas, fundadas por homens que dedicavam a vida à oração, ao estudo e muitas vezes ao trabalho manual. Em 525, São Bento fundou na Itália o Mosteiro de Monte Cassino e criou a Ordem Beneditina. De acordo com as normas estabelecidas por São Bento, os monges deveriam viver na pobreza, estudar, trabalhar e obedecer ao abade, chefe do mosteiro. Esse movimento de renovação espiritual da Igreja prosseguiu nos séculos seguintes. Várias ordens religiosas foram fundadas com o objetivo de eliminar a corrupção, os interesses materiais e o acúmulo de riquezas de toda a Igreja. Essas ordens queriam abolir o controle dos senhores feudais sobre o clero. Combatiam, principalmente, práticas pouco cristãs como a compra e venda de cargos da Igreja. No século XIII, apareceram os frades. Originalmente não eram membros do clero, mas leigos. Ao invés de se trancarem em mosteiros, preferiam o trabalho beneficente, a pregação e o ensino. Uma figura muito importante foi São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da primeira ordem de frades - a ordem franciscana. Outra ordem religiosa importante fio a ordem dominicana, fundada por São Domingos, um nobre espanhol. O papel dos monges na Idade Média, foi muito importante em vários aspectos. No aspecto religioso, eles contribuíram para converter os povos germânicos ao cristianismo. No aspecto econômico, contribuíram para melhorar os métodos de produção agrícola. No aspecto cultural, foram os responsáveis pela conservação do conhecimento antigo. Os mosteiros possuíam bibliotecas, onde podiam ser encontrados muitos textos da Antigüidade. Havia também os monges copistas, que copiavam textos clássicos romanos e gregos.
O corpo
SCHMITT (1995) afirma que, no século VI, vários autores mencionam o uso do corpo a propósito dos vícios – a gula em Pomerius, a fornicação (relacionamento sexual ilícito) em Cassiano e o orgulho em Gregório. Já na baixa Idade Média, surge uma nova visão de corpo, que não é mais apenas a “prisão da alma”: quando bem governado, o corpo pode se tornar meio e lugar de salvação do homem. De acordo com MATOS E GENTILE (2004), na Idade Média, o corpo foi considerado perigoso, em especial o feminino, visto como um "lugar de tentações". Alguns teólogos chegaram a dizer que as mulheres tinham mais conivência com o demônio porque Eva havia nascido de uma costela torta de Adão, portanto nenhuma mulher poderia ser reta. Segundo RODRIGUES (1999), a abertura do corpo humano e a dissecação de cadáveres, para a mentalidade medieval, era uma ação inconcebível, um gesto do mais supremo sacrilégio e por este motivo, conforme nos mostra PEREIRA (1988), a anatomia passa por um período de estagnação – representando um período negativo para a Educação Física – tendo seus estudos retomados com a chegada do Renascimento. O corpo jamais poderia ser considerado como objeto; para os medievais, a putrefação era continuidade da vida, era húmus. Existiam valas coletivas que ficavam abertas até serem preenchidas por corpos e era comum tê-los em putrefação em casa. Há imagens da época que retratam homens dançando com cadáveres que se desfaziam. RODRIGUES (1999) diz ainda que, com freqüência, os reis da França, ao morrer, tinham seus corpos esquartejados e seus fragmentos espalhados pelas Igrejas importantes do território. Os medievais acreditavam que tais “relíquias reais” propiciariam boas colheitas. Além disso, de acordo com BESEN (2004), havia também o culto às “relíquias dos santos”, ocorrendo até roubos de partes dos corpos. Não se concebia fundar uma cidade sem o túmulo de um santo, havendo, deste modo, lutas violentas para garantir o corpo, que traria proteção.
Pecadores
Durante a idade média a igreja católica chegava ao ponto de indicar até que posições sexuais eram permitidas durante a cópula. Qualquer posição além da de missionário – a famosa papai-mamãe – era considerada anti-natural e por isso mesmo, um pecado.
Posições como a mulher por cima ou de 4 eram desencorajadas pois interferiam com o papel natural do homem e da mulher.
Sexo oral ou anal eram pecados extremos pois só tinham o intuito de oferecer prazer e não a reprodução, o que era terminantemente proibido.
As punições para o “desvio de posições sexuais” podiam ser bem duras (Sem trocadilhos, por favor). Se alguém fosse pego em uma posição como coqueirinho – a mulher fica agachada sobre o parceiro – por exemplo, significava 3 anos de pena. O mesmo servia para a posição de 4 ou sexo oral. Estas 3 posições eram consideradas as mais pecaminosas, com exceção do sexo anal, claro.
Apesar destas serem as idéias “oficiais” da igreja católica, alguns teólogos “progressistas” começaram a questionar tais preceitos. Albert Magnus, por exemplo, ranqueou as posições da mais aceitável para as menos.
A ordem era:
A ordem era:
1. Missionário (Papai-mamãe)
2. De ladinho
3. Sentada (a mulher por cima)
4. Em pé
5. Por trás com penetração vaginal somente (A famosa de 4).
A mulher na Família
As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando contraiam matrimônio recebiam um dote, constituído de bens que seriam administrados pelo marido. A linhagem beneficiava apenas componentes do sexo masculino, e a herança só era passada para o primogênito, isso como forma de evitar a divisão dos bens da família. Quando a mulher se casava passava a fazer parte da família do esposo. Nessa nova família, quando viúva, não tinha direito à herança. O casamento era um pacto entre duas famílias, seu objetivo era simplesmente a procriação. A mulher era ao mesmo tempo doada e recebida, como um ser passivo. Sua principal virtude, dentro e fora do casamento, deveria ser a obediência, submissão. Filha, irmã, esposa: servia somente de referência ao homem que estava servindo. A inferioridade feminina provinha da fragilidade do sexo, da sua fraqueza ante aos perigos da carne. No centro da moral cristã existia uma aguada desconfiança em relação ao prazer. Ele, segundo os moralistas, mantinha o espírito prisioneiro do corpo, impedindo-o de se elevar em direção a Deus. Na prática do sexo, sempre com o objetivo único da procriação, a mulher não deveria demonstrar sensação de prazer, a posição deveria ser o homem sobre a mulher. Essa posição obrigatória da prática do sexo indicava a situação de submissão que dela se esperava. Seguramente, na concepção dos religiosos, o marido que amasse excessivamente sua esposa era visto como adúltero. Não deveria usá-la como se fosse uma prostituta. A mulher não podia tratar o marido como se ele fosse seu amante. Por intermédio do casamento, o corpo da mulher passava a pertencer ao seu esposo. Mas a alma dela deveria sempre permanecer na posse de Deus. Na época, buscava-se justificar o desprezo dos homens pelas mulheres de todas as formas. Para os pensadores da época, a palavra latina que designava o sexo masculino, Vir, lembrava-lhes Virtus, isto é, força, retidão. Enquanto Mulier, o termo que designava o sexo feminino lembrava Mollitia, relacionada à fraqueza, à flexibilidade, à simulação. Aos homens, pais ou maridos cabia o direito de castigá-las como uma criança, um doméstico, um escravo. Este desdém revela ao mesmo tempo desconfiança e temor. Os homens receavam o adultério por parte da esposa. Temiam que lhes oferecessem certos filtros mágicos que os levassem a impotência. Esterilidade, esta, que assustava os homens.
As filhas eram totalmente excluídas da sucessão, quando contraiam matrimônio recebiam um dote, constituído de bens que seriam administrados pelo marido. A linhagem beneficiava apenas componentes do sexo masculino, e a herança só era passada para o primogênito, isso como forma de evitar a divisão dos bens da família. Quando a mulher se casava passava a fazer parte da família do esposo. Nessa nova família, quando viúva, não tinha direito à herança. O casamento era um pacto entre duas famílias, seu objetivo era simplesmente a procriação. A mulher era ao mesmo tempo doada e recebida, como um ser passivo. Sua principal virtude, dentro e fora do casamento, deveria ser a obediência, submissão. Filha, irmã, esposa: servia somente de referência ao homem que estava servindo. A inferioridade feminina provinha da fragilidade do sexo, da sua fraqueza ante aos perigos da carne. No centro da moral cristã existia uma aguada desconfiança em relação ao prazer. Ele, segundo os moralistas, mantinha o espírito prisioneiro do corpo, impedindo-o de se elevar em direção a Deus. Na prática do sexo, sempre com o objetivo único da procriação, a mulher não deveria demonstrar sensação de prazer, a posição deveria ser o homem sobre a mulher. Essa posição obrigatória da prática do sexo indicava a situação de submissão que dela se esperava. Seguramente, na concepção dos religiosos, o marido que amasse excessivamente sua esposa era visto como adúltero. Não deveria usá-la como se fosse uma prostituta. A mulher não podia tratar o marido como se ele fosse seu amante. Por intermédio do casamento, o corpo da mulher passava a pertencer ao seu esposo. Mas a alma dela deveria sempre permanecer na posse de Deus. Na época, buscava-se justificar o desprezo dos homens pelas mulheres de todas as formas. Para os pensadores da época, a palavra latina que designava o sexo masculino, Vir, lembrava-lhes Virtus, isto é, força, retidão. Enquanto Mulier, o termo que designava o sexo feminino lembrava Mollitia, relacionada à fraqueza, à flexibilidade, à simulação. Aos homens, pais ou maridos cabia o direito de castigá-las como uma criança, um doméstico, um escravo. Este desdém revela ao mesmo tempo desconfiança e temor. Os homens receavam o adultério por parte da esposa. Temiam que lhes oferecessem certos filtros mágicos que os levassem a impotência. Esterilidade, esta, que assustava os homens.
A Igreja Católica Hoje
Atualmente, a Igreja Católica é muito diferente do que era na Idade Média. Hoje, ela não tem mais todo aquele poder e não pratica atos de violência. Pelo contrário, posiciona-se em favor da paz, liberdade religiosa e do respeito aos direitos dos cidadãos. O papa, autoridade máxima da Igreja, pronuncia-se contra as guerras, terrorismo e atos violentos. Defende também a união das pessoas, principalmente dos países mais ricos, na luta contra a pobreza e a miséria.
Atualmente, a Igreja Católica é muito diferente do que era na Idade Média. Hoje, ela não tem mais todo aquele poder e não pratica atos de violência. Pelo contrário, posiciona-se em favor da paz, liberdade religiosa e do respeito aos direitos dos cidadãos. O papa, autoridade máxima da Igreja, pronuncia-se contra as guerras, terrorismo e atos violentos. Defende também a união das pessoas, principalmente dos países mais ricos, na luta contra a pobreza e a miséria.
OVINOCULTURA
ALGUNS CONCEITOS
OVINOS - Passam maior parte do tempo ao ar livre.
-Entorno/orientação: proteger dos ventos frios de SO.
-Temperatura do ar: 10ºC a 25ºC.
-Umidade: bem protegido.
-Ventilação: muito boa, sem corrente sobre os animais.
-Mureta: de 1.40 a 1.60 m no perímetro da construção.
-Insolação: proteger do sol excessivo. Proteger do calor intenso.
-Para ovinos: Condições favoráveis para criação: T max 25ºC, T min 22ºC
-Prejudicial: Umidade relativa afeta a evaporação no sistema respiratório.
Condições necessárias para a criação de ovinos | |
Ø Conhecimento técnico por parte do criador, além de seu "entusiasmo" pela atividade; Ø Animais de boa qualidade e procedência; Ø Clima adequado ao tipo de criação e às raças criadas; Ø Disponibilidade de água, alimentação e eventuais suplementos; Ø Qualidade pastagens. |
Clima adequado
Existem várias raças de ovinos que, de acordo com a sua região de origem, se adaptam melhor a determinadas condições climáticas. Apesar de se adaptarem a diferentes tipos de clima, a maior parte das raças se desenvolve melhor em climas mais frios e com uma umidade relativa do ar média. Desta forma, são dados importantes a latitude e a altitude, onde desejamos criar ovinos.
Disponibilidade de água, alimentação e eventuais suplementos
Os ovinos necessitam de uma considerável quantidade de água para sobreviver, quantidade essa que varia de acordo com as temperaturas encontradas na região da criação. Em média, os animais adultos consomem de 3 a 4 litros de água por dia e os cordeiros, de 1 a 2 litros. Esse consumo varia, também de acordo com a estação climática: no verão o consumo aumenta e no inverno diminui. Devemos fornecer, sempre, água fresca e em bebedouros, uma água limpa e que garanta a qualidade de vida e saúde dos animais.
Além da água, os animais poderão consumir rações balanceadas, diferenciadas para cada fase do desenvolvimento dos animais. Essas rações podem ser utilizadas como alimentação principal (em regime de confinamento) ou como suplemento alimentar para os animais criados em regime de pasto.
ALIMENTAÇÃO
Alimentação - A alimentação dos ovinos deve se basear no pastejo com gramíneas, se possível consorciada com leguminosas. Além disso, deve ser suplementada com sais minerais, que ficarão à disposição nos cochos. Na seca, alimentação deve ser reforçada com feno, silagem ou caplnelra cortada, triturada e dada no cocho. Deve ser fornecida na seca e nas oito primeiras semanas de amamentação. A alimentação adicional pode se constituir também de milho desintegrado, cana picada, feljão-guandu, além do feno de gramíneas e leguminosas.
Dois hectares de milho podem fornecer ração adicional para 120 ovelhas e suas crias machos até a 13 semana de Idade. O pasto, de preferência, não deve ultrapassar os 40 cm de altura. Os capins recomendados para a formação do pasto são o pangola, o braquiárla. o estrela-africana, o bermuda. e o quiculo, entre outros, dependendo do tipo de solo e do clima da região em que a propriedade se localiza.
Dois hectares de milho podem fornecer ração adicional para 120 ovelhas e suas crias machos até a 13 semana de Idade. O pasto, de preferência, não deve ultrapassar os 40 cm de altura. Os capins recomendados para a formação do pasto são o pangola, o braquiárla. o estrela-africana, o bermuda. e o quiculo, entre outros, dependendo do tipo de solo e do clima da região em que a propriedade se localiza.
REPRODUÇÃO
Estação sexual-
Fêmea: As ovelhas são poliéstricas estacionais de modo que os filhotes nascem durante a época mais favorável do ano, a primavera. A duração da estação sexual varia com o comprimento do dia, raça e nutrição. Nas zonas tropicais, onde há menor variação na luz diária, as ovelhas tendem a se reproduzir durante o ano todo. A temperatura ambiente e a falta e alimento podem restringir a atividade sexual durante alguns meses do ano nos trópicos, porém logo após o início da estação chuvosa, a atividade sexual aumenta, provavelmente devido a uma modificação na disponibilidade de alimento.
Macho: O carneiro não apresenta uma estação de cobertura restrita, mas a atividade sexual é maior no outono, declinando no final do inverno, primavera e verão. A diminuição (ou encurtamento) do dia estimula a secreção de FSH, LH e Testosterona em carneiros, enquanto que o aumento (ou alongamento) do dia inibe estes hormônios.
PUBERDADE
Fêmea: A puberdade, idade da primeira ovulação, ocorre aos 6 a 9 meses. A decisão de colocar um animal jovem em reprodução tem uma grande importância, por afetar o seu desempenho reprodutivo futuro. A chegada da puberdade em ovino é influenciada por fatores genéticos e ambientais tais como diferenças de raças e linhagens, planos de nutrição e época do nascimento. O primeiro cio ocorre quando a fêmea pesa de 50 a 70% do peso adulto.
Macho: A puberdade no carneiro está associada a um marcante aumento na secreção de testosterona, na espermatogênese e no comportamento sexual. O tamanho dos testículos aumenta quando os cordeiros atingem 8 a 10 semanas de idade e peso corpóreo de 16 a 20 quilos. Estes fatos coincidem com o aparecimento de espermatócitos primários e aumento da luz dos túbulos seminíferos. A cópula com ejaculação de espermatozóides viáveis ocorre ao redor de 4 a 6 meses de idade com peso vivo de 40 a 60% do peso adulto
GESTAÇÃO
Sabendo-se que a gestação da ovelha é em média de 140 dias é possível prever, aproximadamente, a época de parição e alguns cuidados devem ser tomados para que se tenha em bom produto. A gestação da ovelha pode ser dividida em duas fases:
- até os 100 dias, onde as exigências nutricionais são moderadas;
- e os últimos 50 dias ou terço final de gestação.
Neste período é que ocorrem 70% do crescimento fetal, além da preparação da ovelha Para a lactação. Por isso deve-se ter um cuidado maior nesse período, pois, caso contrário, ter-se-á baixa produção de leite, baixo peso ao nascer e mortalidade elevada.
- No último mês de gestação as ovelhas devem ser vacinadas contra enterotoxemia para que seja conferida imunidade passiva aos cordeiros.
- Deve-se controlar a verminose, pois é no final da gestação e lactação que ocorrem as maiores infestações.
- Deslocamentos devem ser cuidadosos para não estressar as ovelhas.
- E, devem ser oferecidas boa pastagem, água pura e sombra.
- Um mês antes da parição deve ser realizada a remoção da lã das fêmeas da região perivulvar, úbere (cascar reio) e em torno dos olhos (desolhe). O cascarreio favorece o acesso dos recém-nascidos às tetas, reduz a incidência de bicheiras na região vulvar após a parição e facilita a
PARTO
O feto representa o papel chave no início do parto. Os partos são distribuídos ao longo do dia. Não se deve interferir no parto sem necessidade e nem por algum tempo depois. A maioria dos cordeiros fica em pé dentro de 15 minutos após o nascimento, e dentro de um ou duas horas, a maior parte das ovelhas permite que o cordeiro dirija-se para o úbere. O “período crítico” de união da ovelha ao cordeiro é curto. Se o cordeiro for removido logo após o nascimento, ele será rejeitado pela mãe quando apresentado a ela 6 a 12 horas mais tarde. Passado esse tempo deve-se fazer o corte e desinfecção do cordão umbilical, com tintura de iodo a 2%. Faz-se, também, a marcação do cordeiro com tatuagem ou brinco. Em casos de partos múltiplos deve-se ficar atento para que a ovelha não abandone nenhum filhote, caso ocorra, tratá-lo na mamadeira ou fazer com que alguma ovelha o adote. Aos 20 dias, no máximo, deve ser feita a descola.
LACTAÇÃO
Nas primeiras seis a oito semanas de lactação, a ingestão de leite pelo cordeiro é fundamental para eu crescimento, ainda que o pico de produção leiteira ocorra duas a três semanas após o parto. O peso de cordeiro ao nascimento e seu apetite, exercem uma ação direta na produção de leite, ou seja, um cordeiro mais pesado leva a uma maior produção leiteira pela mãe, o que por sua vez, o leva a um maior ganho de peso. Se a pastagem for de boa qualidade não há necessidade de se suplementar as ovelhas, mas em caso contrário, pode-se suplementá-las com feno, silagem e até concentrado.
DESMAMA
A desmama, definida como a supressão total da ingestão de leite pelo cordeiro, é efetuada nas mais distintas formas, conforme os sistemas de produção empregados nas diversas regiões criatórias do mundo. Consideram três sistemas de desmama: precoce, semiprecoce e tardio. O precoce refere-se à separação do cordeiro na faixa de 21 a 45 dias; o semiprecoce e 60 a 100 dias; o tardio de 100 a 150 dias de idade. A desmama tardia é típica dos sistemas extensivos de criação, ao passo que a precoce ajusta-se tanto aos casos das explorações leiteiras, como dos sistemas intensivos de produção de carne. No caso específico das novas áreas de criação acima citadas, nasquais as condições climáticas indiquem a necessidade da implantação do confinamento, em virtude das altas cargas parasitárias da pastagem, a desmama precoce, efetuada ao redor de 45 dias, é a mais indicada. (). O pico da produção de leite ocorre entre a terceira e quarta semana após o parto, sendo que 75% do total da lactação são produzido nas oito primeiras semanas. O período de real dependência pelo leite pode ser encurtado, de acordo com o manejo alimentar. As vantagens da desmama precoce pode ser resumida nos seguintes pontos:
- O processo de transformação direta de forragem em carne é mais econômico que a dupla conversão de forragem em leite e de leite em carne;
- A desmama precoce com a colocação dos cordeiros recém-desmamados em pastagens descontaminadas, reduzirão as infestações por vermes;
- Aumento da produção de lã das ovelhas, considerando que uma ovelha produz 20 a 30% mais lã em relação a uma ovelha com cordeiro ao pé;
- Com a redução das suas exigências nutricionais, as fêmeas poderão permanecer em pastagens de qualidade mediana, ficando os cordeiros nos melhores piquetes;
- Facilita o manejo do rebanho, permitindo que as ovelhas cheguem ao próximo encarneiramento com melhor condição corporal.
DOENÇAS
A doença produz, mesmo em lesões leves, dificuldade de locomoção, limitando o deslocamento dos animais e influenciando, significativamente, na alimentação e reprodução. Rebanhos portadores desta enfermidade apresentam reduções no peso corpóreo de até 11%. Como decorrência da dificuldade de alimentação, há também uma redução na produção de lã em até 8%, além do comprometimento da qualidade deste produto. Dose vacinal e via de aplicação
A dose da vacina é de 2 ml e a via adequada é a intramuscular, na região da tábua do pescoço. Ovinos e caprinos adultos e animais jovens a partir dos três (3) meses de idade devem ser vacinados. Animais primeiramente vacinados devem receber um reforço da vacina após 21 a 42 dias da primeira vacinação. O uso de agulhas para ovinos deve restringir-se a 13x10 ou 15x10, ou seja, agulhas com 13 a 15 mm de comprimento e 1 mm de diâmetro.
INSTALAÇÕES
A importância das instalações está fundamentada na extrema capacidade que elas têm em buscar a otimização da relação homem/animal/ambiente, dentro de um processo de produção, isto é: elas facilitam e reduzem o uso da mão de obra para as tarefas diárias, favorecem o manuseio do rebanho e o controle de doenças, protegem e dão segurança aos animais, dividem pastagens, armazenam e reduzem o desperdício de alimentos, entre outras. As instalações devem ser muito bem planejadas para oferecerem conforto aos animais.· Galpão bem arejado, higiênico, sem correntes de vento, com baixa amplitude de variação de temperatura, sem radiação solar direta e ausência de poeira excessiva, são fatores que vão determinar o sucesso do empreendimento.
· O piso pode ser de terra ou cimentado, devendo-se utilizar cama (feno, palha de arroz ou maravalha), ou piso ripado.
· A área por animal confinado depende das condições da instalação. Quando forem ótimas, pode-se considerar 0,60m2/cordeiro, até 30 Kg de peso vivo, aumentando-se de acordo com a situação.
· Os comedouros deverão ser protegidos, para que os animais não entrem, evitando que defequem e urinem na ração, fato que implicará em perdas substanciais.
· O terreno deve ser de textura bem consistente (duro, pedregoso ou de afloramento calcário) e com boa drenagem; construída próximo à casa do manejador;
· Orientação: em instalações com área coberta, esta deve ser construída no sentido norte-sul, no maior comprimento e com declividade de 2 a 5%.
Os sistemas mais utilizados na criação de ovinos são: extensivo, semi-extensivo e intensivo.
SISTEMA EXTENSIVO
Neste sistema de criação, os animais ficam livres no pasto. Este sistema é voltado para a produção de carne de forma tradicional ou para a subsistência, e, não sendo necessária a construção de instalações grandiosas, devem-se ter, apenas, áreas com bom sombreamento. Apresenta baixa produtividade e ocupa grandes extensões de terra, com água natural. Neste sistema, o proprietário não mantém controle sobre os animais; por isso, não é recomendável a produção comercial de ovinos.
SISTEMA SEMI-EXTENSIVO
Os animais vão ao pasto e são recolhidos à noite nas instalações, recebendo suplementação volumosa,
concentrada e mistura mineral no cocho em determinadas épocas do ano ou em determinadas fases de produção.
Neste sistema, o criador tem a possibilidade de melhor controle zootécnico e sanitário do rebanho se utilizar
instalações adequadas e fizer o manejo correto. Para isso, é necessária a construção de abrigos com bebedouros e
comedouros, cocho privativo para os cordeiros e cercas na divisão dos piquetes. É um sistema viável para a exploração tecnificada, pela possibilidade de oferta de alimentos e suplementação, sendo que o animal não caminhará grandes distâncias para se alimentar.
SISTEMA INTENSIVO
Consiste no confinamento total dos animais, com área de solário, sendo ideal para a produção de carne precoce
(cordeiro premium). Requer tecnologia e investimentos maiores do que os sistemas anteriores. A base da alimentação são os volumosos, a suplementação concentrada, a mistura mineral e a água fornecida em comedouros e bebedouros.
Aspectos Importantes na Construção das Instalações para Ovinos
Tamanho ou a área das instalações – O tamanho ou a área de uma instalação diz respeito tão somente ao tamanho do rebanho. Seja para o pastoreio ou alimentação no cocho, seja para o descanso ou repouso noturno dos animais, o que se espera é que a instalação disponibilize espaço apenas o suficiente para propiciar condições favoráveis ao desempenho dos animais. Mais do que isso, é desperdício.
Tamanho exagerado ou área em excesso têm custos mais elevados, sem trazer maiores benefícios.
As Principais Instalações
Entre as instalações mais utilizadas na produção de ovinos, as principais são:
apriscos
comedouros
bretes
pedilúvio
esterqueiras
saleiros
centros de manejo
currais
cercas
bebedouros
galpões
salas de ordenha
Aprisco de Chão Batido
Este é o tipo mais usado entre os criadores de caprinos e ovinos no Nordeste. Para a construção deste tipo de instalação considerar os aspectos anteriormente mencionados sobre localização. Considerar para fins de altura do pé direito, algo entre dois e dois e meio metros de altura. A área por animal está descrita logo abaixo.
Tamanho das áreas coberta e descoberta (área de exercício) de um aprisco para caprinos e/ou ovinos, em Cab/m2.
CATEGORIAS | AREA COBERTA (m²) | AREA DESCOBERTA (m²) |
Matrizes | 1,0 | > 2,0 |
Animais Jovens | 0,8 | > 1,5 |
Crias | 0,5 | > 1,0 |
Reprodutores | 3,0 | > 6,0 |
Recomenda-se utilizar o dobro da área coberta para cada categoria de animal. Obs.: Estas mesmas medidas são recomendadas também para Centros de Manejo e Currais de engorda.
Outras recomendações de medidas:
Cocho: Recomenda-se 0,2 m a 0,25 m linear para cada animal, ou seja, utilizar 04 a 05 animais por metro linear de cocho.
Brete: Comprimento = 08 m; Largura = 0,25 m na base inferior e 0,35 m na base superior; Altura = 0,85 m. Os bretes são instalações complementares de um centro de manejo. Devem ser centralizados e construídos de tal forma a permitir um fácil acesso dos animais.
Pedilúvio: Comprimento = 2,0 m; Profundidade = 0,10 m; Largura = a mesma largura da porteira. A finalidade do pedilúvio é fazer a desinfecção espontânea dos cascos dos animais, toda vez que eles entrem ou saiam do aprisco.
Esterqueira: A esterqueira pode ser de alvenaria, medindo 4,0 m de largura x 2,0 m de profundidade e 1,5 m de altura. A esterqueira é uma construção reservada para depósito de esterco. Ela permite o melhor aproveitamento do esterco e contribui para melhorar as condições higiênicas da criação.
Saleiro: Geralmente, são feitos com pneus cortados, suspensos do solo de 20 cm a 30 cm , em forma de balanço, no sentido de favorecer o acesso ao consumo de minerais e dificultar o acesso à contaminação e ao desperdiço do sal. Saleiros são pequenos cochos distribuídos estrategicamente em meio às instalações, com a finalidade de promover a suplementação mineral dos animais.
Cercas: Existem vários tipos de cercas, a saber: cercas de arame farpado; cercas de arame liso; cercas elétricas; cercas de madeira (varas), etc. Vale salientar que o custo de cada cerca varia com o tipo e com o material empregado. Nos sistemas de produção que visam o aproveitamento da pele com qualidade, as cercas para caprinos e ovinos não devem ser feitas com arame farpado. De toda forma As cercas destinadas a conter os animais devem ter 90 cm de altura. com distância de 22 cm entre os fios superiores e 12 cm entre os inferiores três fios superiores e três fios inferiores. Para a criação de ovelhas são necessários, pelo menos, três pastos: um para as ovelhas de cria e animais novos, outro para as ovelhas e capões. e o terceiro para o plantel.
Piquetes: Os piquetes devem ser Instalados em área de fácil fiscalização. Neles devem ser colocados os animais que necessitem de trato especial ou que precisam de maior assistência. Uns três ou quatro piquetes sempre são úteis.
Bebedouros: Os comedouros e bebedouros devem estar localizados fora das baias evitando assim a contaminação fecal de água e alimentos, bem como facilitando o acesso e a limpeza dos mesmos pelo manejador. Para colocação externa de comedouros e bebedouros faz-se necessária a existência de aberturas (canzis) para a passagem da cabeça do animal.
Currais: Os currais incluem como anexos, os bretes (dispositivo para prender o animal), A construção do curral deve ser em local central, em terreno levemente inclinado e bem drenado. Os currais devem ser feitos com cercas de arame liso ou de madeira de preferência sem ângulos nos cantos. Os bretes são dispostos em seguida aos currais e são compartimentos menores. feitos com tábuas e providos de tranqueiras que facilitam a movimentação, dos ovinos. Abrigos rústicos podem ser providenciados nos pastos. com a formação de maciços de árvores de sombra ou com a limpeza de pequenos capões Já existentes. Os abrigos devem ser calculados na base de melo hectare para 500 cabeças de ovinos. Para pequenos rebanhos, são úteis abrigos cobertos de palha. mesmo para a proteção de cochos de sal mineralizado. Já para as criações intensivas ou do tipo misto, é útil um aprisco para abrigar os animais à noite e para facilitar os cuidados com os ovinos. Nos apriscos os ovinos podem ser mantidos em balas individuais ou coletivas. conforme a categoria. Nas balas coletivas. deve ser prevista a área de 1.5 m2 por cabeça. Cada divisão precisa ter comedouro, bebedouro e grade para feno.
Em criações de grande vulto é necessário que se construa um banheiro anti-sárnico, segundo projetos fornecidos por associações de criadores, Secretaria ou Ministério da Agricultura. Em pequenas criações é dispensável, pois em caso de necessidade poderão ser feitas pulverizações contra o parasitas.
Em criações de grande vulto é necessário que se construa um banheiro anti-sárnico, segundo projetos fornecidos por associações de criadores, Secretaria ou Ministério da Agricultura. Em pequenas criações é dispensável, pois em caso de necessidade poderão ser feitas pulverizações contra o parasitas.
Localização das construções - para toda construção, a sua localização é de extrema importância, na medida em que ela deve atender aspectos de ambiente, de espaço, de tempo e de segurança, no desenvolvimento das atividades diárias com um rebanho. Em caso de apriscos, por exemplo: eles devem ser construídos em terreno elevado, bem drenado, ventilado, longe de estradas e próximo à casa do manejador; A localização de uma instalação está relacionada com as características de cada propriedade. No entanto algumas orientações devem ser seguidas, tais como: O local deve ser uma área convergente das pastagens ou permitir fácil acesso a todas elas a fim de favorecer a otimização da mão-de-obra no manejo do rebanho;
Situação – Em algumas instalações, como é o caso dos apriscos, em especial, a sua situação com relação aos pontos cardeais é um fator importante, tendo em vista a predominância dos ventos e das chuvas, em cada localidade, e a redução máxima dos seus efeitos negativos sobre os animais (as correntes de ar e a umidade em excesso, entre outros). Assim, os apriscos deverão situar-se sempre no sentido Norte-Sul, para um melhor aproveitamento da penetração dos raios solares (manhã e tarde), permitir uma boa circulação de ar e resguardar os animais de ventos fortes e encanados.
Funcionalidade – Toda e qualquer instalação tem a obrigatoriedade de ser funcional, isto é, tem que atender bem às necessidades do rebanho, proporcionando proteção e segurança ao mesmo; deve facilitar a alimentação e tratamento dos animais e permitir a divisão dos mesmos em categorias. Atender, também, a uma melhor divisão de pastagens, ou a um melhor armazenamento de alimentos ou, ainda, permitir o livre acesso de manejadores e o trânsito fácil dos animais;
Higienização - A higiene das instalações é, sem sombra de dúvida, um aspecto de extrema importância na produção de caprinos e ovinos, sobretudo quando se trata de currais, apriscos e centros de manejo. A maior ou a menor freqüência de limpeza está condicionada às condições ambientais como: períodos chuvoso e seco, o tipo da instalação, a categoria de animais e as fazes de produção ( gestação, lactação, acabamento, etc.). Todavia, o bom senso do produtor ou do manejador é o melhor referencial indicativo para o estabelecimento da freqüência de limpeza das instalações. Em se tratando de salas de ordenha, a higienização deve ser realizada, diariamente, logo depois de efetuada cada ordenha.
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