Em
muitos fenômenos naturais, quantidades crescem ou decaem a uma taxa
proporcional a seu tamanho. Por exemplo, se y=f(t) for o número de indivíduos
numa população animal ou de bactérias no instante t, então parece plausível
esperar que a taxa de crescimento f(t) seja proporcional à população f(t); ou
seja, f(t)=kf(t) para alguma constante k. De fato, sob as condições ideais
(ambiente ilimitado, nutrição adequada, imunidade a doenças) o modelo
matemático dado pela equação f(t)=kf(t) prediz o que acontece na realidade com
bastante precisão. Outro exemplo ocorre na física nuclear, onde a massa de uma
substância radioativa decai numa taxa proporcional à massa.
Na
química, a taxa de uma reação unimolecular de primeira ordem é proporcional à
concentração da substância. Em finanças, o valor de uma conta de poupança com
juros contabilizados continuamente aumenta a uma taxa proporcional a esse
valor.
Em geral, se y(t) é o valor de
uma quantidade y no instante t, e se a taxa de variação de y com relação a t
for proporcional a seu tamanho y(t) em qualquer instante, então
(dy/dt)=ky
Não é
difícil pensar em uma solução para a Equação. Essa equação nos pede para
encontrar uma função cuja derivada seja uma constante multiplicada por ela
própria. Qualquer função exponencial da forma y(t)=Ce^(kt), onde C é uma
constante, satisfaz
y’ (t) = C[ke^(kt)] = k[Ce^(kt)] = ky(t).
Veremos
adiante que qualquer função que satisfação dy/dt=ky deve ser da forma y(t)=Ce^(kt).
Para perceber o significado da constante C, observamos que
y(0) =
Ce^(k*0) = C.
Portanto,
C é o valor inicial da função.
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Abraço, Roselaine Mezz