Durkheim X Karl Marx


Histórico de Durkheim

Nascido em 1858 na cidade francesa Épinal, fazia parte de uma família pobre de origem judia. Sendo considerado como um dos criadores da Sociologia, ramo das ciências humanas que estuda as relações sociais e seus fenômenos. Ele ingressou na Escola Normal Superior de Paris em 1879, após 8 anos ele se tornou o primeiro professor na França de Ciência Sociológica. Entre os anos de 1893 e 1895, ele escreveu as suas duas principais obras: Da divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Social e As Regras do Método Sociológico. Com essas obras desenvolveram-se outras idéias, o desenvolvimento de um conceito acerca da consciência coletiva, nos quais a abordagem leva em consideração o conjunto de crenças e sentimentos comuns que refletem as inúmeras relações entre os membros de uma determinada sociedade.
            Para ele uma sociedade poderia se desenvolver mais rápido com o melhoramento da educação no estado ou país.
 Émile Durkheim morreu em Paris em 15 de novembro de 1917.

Como ele via o capitalismo

Ele viveu na época da Revolução Industrial, entre o século XIX e XX, onde ocorreu uma grande mudança na sociedade, com a divisão do trabalho e a formação de uma nova classe social. Com o surgimento de um mundo capitalista, Durkheim por sua vez, apoiava o capitalismo, por causa da divisão do trabalho, que para ele era visto como uma interação social, onde os seres humanos teriam sua área especifica de trabalho, cada um fazendo o que fora designado. Assim tornando a sociedade mais companheira. Apesar de haver muitos defeitos no capitalismo, ele o apoiava. Vendo assim que a divisão do trabalho poderia melhorar as áreas de desenvolvimento, melhorando as tecnologias empregadas ou até mesmo nas artes e nas ciências. 
Ele identificava a divisão do trabalho como algo que não se dava principalmente pelo processo econômico, mas também com funções artísticas, administrativas e políticas. 
Portanto, a divisão do trabalho na visão do Durkheim, tornava uma sociedade possível, com moralidade neutra. Dizendo assim que “A dessemelhança, como a semelhança, pode ser uma causa de atração mutua”, que as diferenças entre uma sociedade é o que a liga para ser mais compreensível e sem desigualdade. 
Abaixo, visualizaremos um gráfico de como era a ideia de Durkheim, sobre uma sociedade perfeita:

Gráfico 1 : Teoria de Durkheim. (http://www.culturabrasil.org/durkheim.htm)
Demonstrando assim que todos os conceitos giram entorno da sociedade e seus fatos sociais, como: o individuo, a religião, a sociedade social (mecânica, orgânica), a moral, grupos e instituições, suicídio e etc... Que demonstram claramente o que seria uma sociedade capitalista perfeita, com ideais que girassem entorno da sociedade, tornando assim a sociedade o centro de tudo, da evolução, do desenvolvimento e etc... 


Sociedade de solidariedade (mecânica e orgânica)

Mecânica, é na verdade um mecanismo de interação entre os indivíduos de um grupo. Que os definem por serem iguais na coletividade, ou seja, uma sociedade onde todos que a compõem teriam a mesma linha de raciocínio, sem muita mudança social, com definições muito parecidas entre cada individuo. Sendo uma sociedade segmentada, com poucas mudanças existentes, o que se assemelha a uma sociedade socialista, o que Durkheim não apoiava. 
Já a orgânica, se torna o modo de sociedade perfeita para Durkheim, onde a divisão do trabalho e interação social.


Histórico de Karl Marx
Karl Marx foi um filosofo alemão que nasceu na cidade de Trier, na Renânia, então província da Prússia, em cinco de maio de 1818, ele era filho de um advogado bem sucedido estudou direito nas universidades de Bonn e Berlim, mas desde cedo sempre mostrou mais interesse por historia e por filosofia. Karl Marx foi um dos seguidores das idéias de Hegel um dos mais importantes e influentes filósofos alemães do século 19, Karl começou a ter mais conhecimentos com os problemas econômicos quando trabalhava como jornalista.
Após seu casamento com sua amiga de infância Karl foi morar em paris onde conheceu seu amigo Friedrich Engels que durou por toda sua vida, e foi em paris que lançou "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda.
Por ser considerado uma pessoa muito radical karl marx foi expulso da maior parte dos países europeus pois ele via o capitalismo como o maior mal da sociedade ele foi o criador da obra o Capital com a colaboração de seu amigo Friedrich Engels, livro publicado em 1867, que tem como tema principal a economia, faleceu no dia 14 de março de 1883 na cidade de londres, inglaterra
Suas obras principais
§  Manuscritos econômico-filosóficos (Ökonomisch-philosophische Manuskripte), 1844 (publicados apenas em 1930);
§  A Sagrada Família (Die heilige Familie), 1845;
§  A Ideologia Alemã (Die deutsche Ideologie), 1846;
§  Miséria da Filosofia (Das Elend der Philosophie), 1847;
§  Manifesto do Partido Comunista (Manifest der Kommunistischen Partei), 1848;
§  O 18 Brumário de Luís Bonaparte (Der 18 Brumaire des Louis Bonaparte);
§  O Capital (Das Kapital) - Livro I, publicado em 1867; Livros II e III, publicado postumamente por Engels.

Relação de Karl Marx e o capitalismo

Karl Marx ao contrario de Durkheim via o capitalismo como um mal que desorientação humana e que causava o enriquecimento da burguesia (possuidores de indústrias e ferramentas) a custa dos proletariados que possuíam só sua força de trabalho, foi onde ele desenvolveu sua teoria de mais valia onde o trabalhador não recebe por todo seu trabalho só uma parte ex: trabalhar 8 horas e receber apenas 4, para gerar o lucro a burguesia, então Marx gostaria de implantar um sistema comunista onde o Estado, e os possuidores de capitais não existiriam mais, só se iria receber pelo tanto que você merece, mas para chegar ao comunismo teria que passar antes pelo socialismo aonde o estado ainda exerceria influencia até chegar ao ponto dele desaparecer, para chegar nisso ele defendia a idéia de que a classe trabalhadora deveria unir-se com o propósito de derrubar os capitalistas e aniquilar de vez a característica abusiva deste sistema que, segundo ele, era o maior responsável pelas crises que se viam cada vez mais intensificadas pelas grandes diferenças sociais. 


Suas idéias mais notáveis foram: Modo de produção, mais valia, acumulação primitiva, materialismo histórico, luta de classes, materialismo dialético.











Referencias Bibliográficas


Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/emile-durkheim.htm>. Acesso em: 11 fev. 2012.

A sociologia em Émile Durkheim. Disponível em: <http://www.culturabrasil.org/durkheim.htm> . Acesso em: 27 fev. 2012.

Durkheim e a Sociologia. Disponível em: <http://www.consciencia.org/durkheim-e-a-sociologia>. Acesso em: 27 fev. 2012.

Disponível em: http://www.karlmarx.com.br/obra-marx.htm Acesso em: 27 fev. 2012.
Disponível em: http://por.anarchopedia.org/Karl_Marx Acesso em: 27 fev. 2012.
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/biografias/marx/ Acesso em: 27 fev. 2012.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/karl-marx.jhtm Acesso em: 27 fev. 2012.

Sericultura - Bicho da seda


- O que é sericultura?
 A sericicultura é a arte de criação do bicho-da-seda e está intimamente relacionada com a cultura da amoreira e criação do bicho-da-seda (casulo) que dará origem ao fio de seda.

- Classificação filogenético
REINO Animalia
FILO Arthropoda
CLASSE Insecta
SUPERORDEM Amphiesmenoptera
ORDEM Lepidoptera
SUBORDEM Glossata
SUPERFAMÍLIA Bombycoidea
FAMÍLIA Bombycidae
GÊNERO Bombyx
ESPÉCIE Bombyx mori 

- Economia (mercado; investimentos/retorno; preço e etc)

 INVESTIMENTO INICIAL: em torno de 45 reais a caixa com 33 mil lagartas, além da formação do amoreiral e construção do galpão.

RETORNO: safra de 70 quilos pode render 500 reais~

- Distribuição geografica
 De acordo com a distribuição geográfica, o bicho-da-seda é identificado como de origem Japonesa, Chinesa, Europeia ou Indiana.
O bicho-da-seda é a larva de uma espécie de mariposa (Bombyx mori) usada na produção de fios de seda. Este insecto é nativo do Norte da China mas encontra-se actualmente distribuído por todo o mundo em quintas de produção de seda, denominada sericicultura.

- Historico da seda
 Existem muitas lendas em torno da seda, uma delas é de que foi descoberta, por acaso, por uma rainha chinesa. Quando tomava chá embaixo de uma amoreira, nos arredores do seu palácio, um casulo caiu dentro de sua xícara de chá fervendo e soltou um fio. Assim, estava descoberta a seda. Na cultura chinesa, a imperatriz Hsi Ling Shi é venerada como deusa da seda. Ela teria inventado o tear utilizado na produção de seda. No Império Romano, o tecido era muito apreciado valendo seu peso em ouro.
A indústria da seda existe na china há mais de 5 mil anos e foi mantida em segredo durante muito tempo. Segundo a história, os ovos do bicho-da-seda foram levados para a Europa no inicio da era cristã, por dois monges. Através dos anos, os criadores (sericultores) selecionaram as melhores espécies de bichos-da-seda.
No Brasil, a seda foi introduzida no século XIX durante o reinado de dom Pedro I, no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Ali, foi instalada a primeira indústria de seda nacional, a Imperial Companhia Seropédica Fluminense.

- Ciclo de vida do Bicho da seda
 
O B. mori apresenta um ciclo de vida típico de Lepidoptera, com quatro estadios distintos: ovos, lagartas, pupa e adulto, e finalizando com a metamorfose, as lagartas passam por cinco estadios que é classificado em 1a, 2a, 3a,4a e 5a idade. O bicho da seda tem uma dieta herbívora, alimentando-se basicamente de folhas de amoreira fresca, aumentando quase que setenta vezes seu tamanho original e ocupando quatro vezes mais o espaço inicial. Depois de 5 semanas, quando a lagarta está no 5º estadio, ela para de se alimentar, inicia a fiação do casulo e se converte em pupa, mais tarde esta se transformará em uma mariposa.
O bicho-de-seda fia a seda ao redor do seu corpo desenvolvendo movimentos geométricos em formato de oito, até que todo o seu líquido seja usado . Depois de 3 dias de fiação, o casulo está completo. A lagarta converte-se em pupa, e se for mantida viva, transforma-se em mariposa em aproximadamente 10 a 12 dias, e o ciclo de vida termina com o rompimento do casulo e quebra do longo fio de seda em muitos fios curtos. (

- Anatomia (interno/externo)

ANATOMIA EXTERNA
A larva do bicho da seda apresenta o corpo cilíndrico dividido em três segnentos: cabeça, tórax e abdome ver a figura 3, formado pelo conjunto de dez anéis ou segmnetos, nove abdominais e três toráxicos. Cada um desses segmentos é provido de um par de patas, sendo os três primeiros, situados no tórax, chamados verdadeiras patas e os quatros anéis e uma garra terminal pontiaguda, com 9° anel. Estas últimas são chamadas falsas patas, porque não existem no inseto adulto e são usados para a locomoção.
Todos os anéis, com exceção dos 2°, 3° e do último (12°) possuem pequenas aberturas laterais, os estigmas, que são as partes externas do aparelho respiratório.

A cabeça é de forma globular e de natureza quitinosa. É constituida dos seguintes apêndices: antenas, olhos e boca.
Olhos: também chamados de ocelos, formando um olho composto, são doze, sendo seis de cada lado.
Boca: Constituída de um lábio superior limitando a cavidade bucal, mandíbulas armadas de dentes, duas palpas maxilares, duas labiais e um lábio inferior que fecha ventralmente a abertura bucal onde é encontrada, em sua parte mediana, uma proeminência cônica denominada fieira por onde é lançada a secreção sérica (o fio de seda).

 ANATOMIA INTERNA
Internamente a larva é constituída de aparelho digestivo; aparelho circulatório; aparelho respiratório; sistema muscular; sistema nervoso 1 e 2 e orgãos de reprodução.

- Como criar:
 * Ambiente
nos primeiros sete dias de vida, durante a primeira e a segunda idade da lagarta, a temperatura ideal para o local de criação é de 26 a 27 graus e umidade relativa do ar de 90%. Na terceira e quarta idades, são recomendados de 24 a 25 graus e umidade de 75%, enquanto na quinta idade o ideal é 23 graus e umidade de 70%. 

 * Estrutura (construções)
as lagartas são criadas sobre esteiras dentro de barracões, com medidas que podem variar de acordo com o espaço disponível. Um galpão de nove metros de comprimento por seis de largura, por exemplo, pode ser considerado para uma pequena propriedade agrícola, rendendo até 70 quilos de casulo por mês durante a safra. 

 * Alimentação
O bicho-da-seda alimenta-se exclusivamente de folhas de Amoreira ao longo de toda a sua fase de vida larvar.
 
* propagação
o cultivo de amoreiras é feito por estacas, que podem produzir folhas por um período de 15 a 18 anos para alimentar o bicho-da-seda. O corte deve ser diário, para oferecer às lagartas refeição fresca. As folhas devem ser oriundas de plantações livres de pragas, doenças e impurezas, nem mesmo terra. 

 * reprodução
ocorre na fase adulta da mariposa, que surge a partir da transformação da lagarta dentro do casulo. Após o acasalamento, a fêmea inicia a postura dos ovos, que chega a somar de 400 a 500 unidades.

- Curiosidades
CASULO
O casulo do Bombyx mori é constituído principalmente de três componentes protéicos: a fibroína, a sericina e a P25. Outras proteínas constituintes do casulo de B. mori estão sendo descritas nesse momento. A fibroína é o principal componente do fio de seda, e a sericina é uma proteína que possui propriedades adesivas, fundamental para manter as fibras de fibroína unidas. A P25 é uma glicoproteína que tem um papel importante na manutenção da integridade do fio de seda.

GLÂNDULA SERICÍGENAS
O mecanismo de formação do fio de seda nas glândulas sericígenas é único, e muito estudado. A glândula sericígena é dividida morfologicamente em três partes: posterior, mediana ou central, e anterior, ilustrada na Figura 2. A parte posterior ou região secretora sintetiza as moléculas de fibroína e a proteína P25, que formam o fio insolúvel. Na região mediana há secreção da sericina, que fornece ao fio uma camada aderente. A parte anterior é responsável em secretar um fio simples de seda pronto para a formação do casulo, nesta região encontra-se também a mucoidina, qe auxilia durante a passagem do fio de seda na glândula.
A fibroína se solidifica no momento que o fio sai, no entanto a camada de mucoidina permanece mole por um certo tempo, permitindo que a larva cole entre si as diferentes camadas de fio para tecer o casulo.

- Referências bibliográfica

Características gerais dos mamíferos


Digestão:
Os mamíferos possuem hábitos alimentares, que estão relacionados com o seu modo de vida. Muitos são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, o elefante; outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão. Existem ainda insetívoros, como os musaranhos, a toupeira; e os onívoros, que se alimentam de carne e também de plantas, como é o caso do homem.
Depois de mastigados e insalivados na boca, os alimentos são engolidos e levados até o estômago. Ao passarem por várias transformações, seguem do estômago para o intestino delgado, onde os nutrientes passam para o sangue, através das paredes deste órgão. Assim, as substâncias nutritivas podem ser distribuídas pelo corpo do animal. Os resíduos dos alimentos seguem para o intestino grosso, que absorve a água e forma as fezes, que são mandadas para fora do corpo pelo ânus.

Respiração:
Os mamíferos possuem respiração exclusivamente pulmonar. O sistema respiratório deles é formado pelos pulmões e pelas vias respiratórias (fossas nasais, faringe, laringe, traquéia e brônquios). Os movimentos de entrada do ar (inspiração) e saída (expiração) são controlados por um músculo que separa o tórax do abdômen: o diafragma.

Circulação:
O sistema circulatório dos mamíferos é formado pelo coração e vasos sanguíneos (artéria, veias e capilares). O coração possui quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos, como ocorre nas aves.
O sangue carregado de oxigênio (arterial) circula pela metade esquerda do coração, enquanto o sangue rico em gás carbônico (venoso) circula pela metade direita. Portanto, não ocorre a mistura de ambos.

Excreção:
O sistema urinário dos mamíferos é formado por dois rins e pelas vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra). Os rins são órgãos que funcionam como filtros. Sua função é a retirada de resíduos do sangue para a formação da urina, que fica armazenada na bexiga. A saída da urina ocorre pela uretra.

Muitos mamíferos marcam seu território, com a eliminação da urina. Os odores deste líquido podem conter muitas informações, como a idade e o sexo do animal. Também podem servir de aviso para que outros indivíduos fiquem longe do território delimitado.

Reprodução:
Quase todos os filhotes de mamíferos nascem diretamente do corpo da mãe e em estágio avançado de desenvolvimento, ou seja, já nascem com a forma semelhante à que terão quando forem adultos.
Enquanto o filhote está se desenvolvendo dentro do útero materno, recebe nutrientes e oxigênio, através da placenta. Estas substâncias, necessária à sua sobrevivência, chegam ao feto pelo cordão umbilical.
Nem todos os mamíferos possuem placenta. Como exemplo, podemos citar o ornitorrinco e a équidna, pertencentes a um grupo de mamíferos que põem ovos.
Um outro caso especial é o grupo dos cangurus. As fêmeas destes animais possuem uma bolsa chamada marsúpio, onde o filhote fica protegido desde o seu nascimento até o seu completo desenvolvimento.


OS SENTIDOS DOS MAMÍFEROS:
O grande aumento do cérebro e a manutenção constante da temperatura dos mamíferos permitiram que eles se tornassem ágeis e inteligentes. Como estes animais possuem o sistema nervoso mais desenvolvido do que o dos demais vertebrados, é de se esperar que os órgãos dos sentidos deles também sejam mais eficientes.

Para que possam perceber o que acontecem ao seu redor, os mamíferos são dotados de cinco sentidos: visão, audição, olfação, gustação e tato. No entanto, nem todos os sentidos são igualmente desenvolvidos. Cada espécie desenvolve seus órgãos dos sentidos, de acordo com a sua necessidade de sobrevivência. Os cães, por exemplo, têm o olfato muito desenvolvido. Eles distinguem o seu dono pelo cheiro. Outros mamíferos enxergam e ouvem muito bem, como é o caso do gato, da onça, do tigre, animais predadores muito espertos.

Os mamíferos também podem demonstrar sensações de tristeza, quando morre um parente próximo.

O esqueleto mamífero

Mamífero é um animal vertebrado, o que significa dizer que ele tem uma coluna vertebral formada por ossos individuais chamados vértebras. Uma "gaiola" de ossos envolve e protege o coração e os pulmões, e um osso duro e forte protege o cérebro. Ligados a essa estrutura central do esqueleto existem quatro membros. Em alguns mamíferos, esses membros constituem em quatro patas, mas também podem ser apenas duas pernas e dois braços. No caso dos mamíferos aquáticos, os membros traseiros desaparecem, dando lugar a uma cauda poderosa que permite a esses nadadores se deslocar na água.






Disponível em: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/mamiferos2.php; http://wwwanimais-2010.blogspot.com/2010/07/o-esqueleto-mamifero.html; http://www.coladaweb.com/biologia/reinos/mamiferos

Características gerais dos anfíbios


Anfíbios


Filo: Chordata, Subfilo: Vertebrata, Grupo: Craniata, Divisão: Gnatomata, Superclasse:Tetrapode, Classe: Anfíbia
Das sete classes de vertebrados reconhecidas pela maioria dos zoólogos, três são aquáticas e três terrestres. Um grupo intermediário, os anfíbios, tem aspectos de vertebrados aquáticos e terrestres.

Os animais desta classe (sapos, rãs, salamandras e cobra-cega), passam durante seu desenvolvimento (a maioria) por uma fase larval aquática, e posteriormente, o adulto se adapta à vida terrestre. Por essa razão, foi dado a este grupo o nome de : amphi = dupla; bios = vida.

Caracteres gerais:
O avanço mais notável em relação aos peixes, pelo menos externamente, é o desenvolvimento de pernas no lugar de nadadeiras. Em oposição à maioria dos peixes, os anfíbios não possuem escamas.

Nos estágios iniciais do desenvolvimento, todos os anfíbios são claramente semelhante aos peixes. As larvas chamadas girinos, vivem na água doce, e respiram por meio de três pares de branquias; mais tarde quando transformam-se em adultos, abandonam o meio aquático, apresentam respiração pulmonar e cutânea.

Morfologia Externa:
Tomemos como exemplo o sapo. Ele apresenta a cabeça triangular e achatada no sentido dorso- ventral.

Dois grandes olhos com pálpebras moveis. Na superfície externa da cabeça, distinguimos ainda dois orifícios que são as narinas exteriores e, posteriormente a estas, os orifícios auditivos e as glândulas parótidas. A boca é uma fenda alargada, pescoço curto e corpo globoso, afilando-se na porção posterior.
Apresenta dois pares de pernas, um anterior, mais curto, que apoia o corpo ao solo (4 dedos ) e outro par posterior, bem mais longo que serve para dar impulso por ocasião do salto (5 dedos).

Tegumento :
Nos anfíbios, a pele é uma estrutura fina e flexível que recobre todo o corpo, servindo de proteção física, respiração, absorção d’água, além de repelir inimigos. Ela é formada por duas camadas básicas: epiderme (mais externa) e derme (mais interna), cada uma delas tem diversas fileiras de células, e é constante para todos os vertebrados terrestre.

Na epiderme, a região basal constitui o extrato germinativo que de tempo em tempo produzem novas camadas de células que irão substituir as células mais externa, já velhas. No verão, uma vez por mês, os anfíbios trocam de pele que se solta e é engolida.
A pele dos anfíbios é rica glândulas em glândulas mucosas que secretam um fluído aquoso e incolor para manter a pele úmida; além dessas glândulas, existem ainda glândulas de veneno (glândulas Parótidas) que são maiores que as glândulas mucosas, porém, ocorrem em menor número. Elas produzem um (alcalóide ardente) veneno que serve como proteção contra os inimigos. Essas glândulas de veneno são bem desenvolvidas nos sapos. Contudo é preciso esclarecer que o sapo por si só incapaz de utilizar desse veneno como arma de ataque, e isto pela razão muito simples de não poder ele, nas condições ordinárias
lançar à distância seu veneno. Este surge dos poros quando for exercida certa pressão sobre as parótidas; então o líquido pode ser projetado até quase meio metro de distância. Assim, o veneno dos sapos é um elemento de defesa puramente passivo. Na nossa rã pimenta, que na verdade é um sapo , essas glândulas são em pequeno numero.
Existem ainda na pele dos anfíbios, certas células denominadas cromatófaros, que lhes dão coloração.


Sistema Digestivo:
Inicia-se pela boca, que se apresenta como uma fenda transversal na extremidade anterior do corpo.

Continua-se com cavidade bucal e, em seguida segue-se a faringe (A língua é presa pela sua extremidade anterior, sendo protáctil; o que lhe permite projetá-la para fora e prender sua vítima com a parte de trás desse órgão. Na cavidade bucal, encontramos as aberturas dos orifícios respiratórios.
À faringe, segue-se o esôfago e, posteriormente o estômago, que se continua com o intestino que termina na cloaca. No céu da boca ainda encontramos os “dentes vomerianos”, que tem função de prender os alimentos ( não são dentes verdadeiros ). Como órgãos anexos encontramos o fígado, pâncreas e vesícula biliar. A alimentação é bem variada: insetos, ratos, cobras, etc.

Sistema Respiratório:
A respiração dos anfíbios adultos é cutânea e pulmonar ; enquanto que as larvas é branquial (3 pares de brânquias ocorrem em todos os embriões e larvas). Nos adultos o aparelho respiratório começa pelas narinas externas que se continuam pela cavidade nasal que se comunica com a faringe, seguindo-se a laringe, traquéia, brônquios e pulmões.

O ar que penetra pelas narinas acumula-se na cavidade bucal ( que também pode difundir o ar para o sangue) e, posteriormente o ar será deglutido, passando para a laringe, faringe, traquéias, brônquios e pulmões.

Nas formas aquáticas, as brânquias são externas e desaparecem para dar lugar aos pulmões; porém há uma fase que coexistem brânquias e pulmões.
Sistema circulatório:
A circulação nos anfíbios é dupla, incompleta e fechada. É dupla porque há sangue venoso e arterial passam pelo coração; é incompleta, porque há mistura de sangue venoso e arterial no ventrículo; é fechada, porque o sangue circula no interior de vasos.

O aparelho circulatório consta de um coração, que apresenta duas aurículas (direita e esquerda ) e um ventrículo. Além dessas três cavidades, encontramos um seio venoso que recebe sangue venoso e passa para a aurícula direita, e o bulbo arterial que constitui uma continuação do ventrículo.
O sangue venoso de todo o corpo chega ao seio através das veias cavas superiores e da cava inferior. O sangue do ventrículo é distribuído a todo o organismo depois de passar pelo tubo arterial.
Quando ocorre a sístole auricular, o sangue venoso que ocupa a aurícula direita e o sangue arterial que ocupa a aurícula esquerda, passam concomitantemente ao ventrículo único, ocorrendo assim, a diástole ventricular. Em virtude deste fato, há no ventrículo mistura do sangue arterial com venoso. Entretanto, o sangue será pouco misturado devido ao seguinte fator: logo após a diástole ventricular ocorre a sístole, não dando tempo praticamente para que haja mistura do sangue.

Sistema excretor:
É representado por um par de rins mesonéfricos, dos quais partem um par de ureteres ou canais de Wolff que desembocam na bexiga urinaria, a qual se abre na cloaca.

Os principais produtos de excreção são resíduos orgânicos solúveis (especialmente uréia ), sais minerais e água recolhidos das células e líquidos do corpo pelo sangue.

Sistema reprodutor:
O masculino consta de um par de testículos, de onde partem canais diferentes, chegam até os canais de Wolff, que servirão portanto, para conduzir a urina e os espermatozoides. Os canais de Wolff pouco antes de chegar a bexiga, se dilatam formando as vesículas seminais, onde os espermatozóides ficam acumulados.

O sistema reprodutor feminino, consta de ovários fundidos numa massa única e dois ovidutos que terminam na cloaca.

Na fêmea, existe um canal que elimina urina, que é o canal de Wolff ureter; outro que conduz os gametas, que é o oviduto ou canal de mulher.

Obs. Em um tipo de salamandra, observa-se um fenômeno curioso: as larvas amadurecem sexualmente e podem reproduzir-se. A este fenômeno damos o nome de neotenia.

Desenvolvimento :
Nos urodelos (salamandra) e ápodas (cobra-cega), a fecundação é interna; nos anuros (sapos), a cópula realiza-se na água, com as fêmeas eliminando óvulo, e os machos lançando os espermatozóides sobre eles, portanto a fecundação é externa. Na época da reprodução, os machos emitem som (coaxar) para atrair as fêmeas. Uma outra característica dos machos, é que nesta época ocorre um espessamento do dedo interno (verrugas nupciais).

Do óvulo fecundado, origina-se um ovo e deste uma larva denominada girinos, que tem o corpo globoso, brânquias externas e cauda posteriormente adquire os membros posteriores, no tempo em que a cauda vai sendo absorvida e as brânquias passam a ser internas. Mais tarde o animal adquire os membros anteriores, perde completamente a cauda, passando a apresentar respiração pulmonar e viver em terra. Essas transformações morfológicas pelas quais passa os anfíbios no se desenvolvimento, denomina-se metamorfose.
No sapo comum (gênero bufo), a postura pode atingir 32.000 ovos. Sua longevidade está em torno de 30 a 40 anos.

Órgãos Sensoriais:
O sistema nervoso é mais desenvolvido que o dos peixes, é constituído por um sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal) e um sistema nervoso periférico.

O aparelho auditivo também apresenta maior desenvolvimento nos anfíbios, pois já há o aparecimento do ouvido médio ou caixa timpânica. Esta caixa é limitada externamente pela membrana do tímpano, que pode ser observada na superfície do corpo do animal, na cabeça.
A visão é o principal tipo de sensibilidade dos anfíbios. No sapo por exemplo, os olhos são grandes e situados em posição especial na cabeça, de modo que dá ao animal um ótimo campo visual. Eles são protegidos por duas pálpebras e uma membrana nictitante que funciona como se fosse um limpador de pára-brisa, mantendo o olho constantemente limpo.
Obs. Nos adultos, a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura
do ambiente, por essa razão esses animais são denominados pecilotérmicos.
Os girinos possuem dentes córneos para raspar o alimento. Que é constituído principalmente de algas verdes que crescem sobre objeto na água. Seu intestino é longo e enrolado em espiral. Os adultos alimentam-se de invertebrados representados principalmente por vermes e insetos.